Por G1 Rio
Quinto dia seguido do operações policiais em várias comunidades do Rio deixa milhares de estudantes sem aulas.escolas e universidades particulares também suspenderam aulas.
Um total de 6.995 estudantes
de unidades escolares públicas estão sem aulas em várias regiões do Rio, como a
Rocinha, Vila Canoas, Vidigal, Gávea, Chapéu Mangueira, Copacabana - todas na
Zona Sul; além de Complexo do Alemão, Tomás Coelho, Morro do Queto, em Sampaio,
Juramento, Acari e Pavuna, na Zona Norte, nesta sexta-feira (22), segundo a
Secretaria Municipal de Educação (SME).
No total, 11 escolas, 7
creches e 8 Espaços de Desenvolviemnto Infantil (EDIs) estão sem aulas. Na
Rocinha, 6 escolas, 2 creches e 1 EDI ficaram fechados, deixando 3.344 sem
aulas. Na Comunidade Vila Canoas, em São Conrado, 1 creche permaneceu fechada e
161 alunos foram prejudicados. No Vidigal, 2 escolas e 2 creches não abriram e
1.178 estudantes não foram às aulas.
Na Gávea, 1 EDI não teve suas
atividaes regulars e 150 alunos não puderam comparecer às aulas. No Chapéu
Mangueira, 1 EDI ficou fechado e 55 alunos não tiveram aulas. Em Copacabana, 1
escola não funcionou e 170 estudantes foram prejudicados. No Complexo do
Alemão, 1 escola e 2 EDIs permaneceram fechados e 466 alunos ficaram seu aulas.
Em Tomás Coelho, 1 EDI não
abriu e 50 alunos não foram às aulas. No Morro do Queto , em Sampaio, 1 creche
não funcionou, prejudicando 88 alunos. No Juramento, 1 creche com 147 alunos
não abriu. Em Acari, 1 escola e 1 EDI com 958 alunos não funcionou
regularmente. Na Pavuna, 1 EDI não abriu para atividades e deixou 228
estudantes sem aulas.
Universidades
encerram atividades na Zona Sul
Esta sexta (22) , a PUC-Rio
informou que, devido a tiroteio intenso na Rocinha e ao fechamento de vias
públicas, as aulas do período da tarde e da noite estão suspensas. A
Universidade informou, ainda, que os funcionários técnico-administrativos estão
liberados de suas atividades, caso considerem conveniente para sua segurança ir
para casa.
As Faculdades Integradas
Hélio Alonso (FACHA) também suspenderam as aulas dos turnos da tarde e da noite
na universidade por conta dos conflitos, mas a instituição estará aberta até às
17h para saída de funcionários.
Quinto
dia de operações
Esta sexta-feira (21) é o
quinto dia seguido de operações para prender criminosos envolvidos na disputa
do tráfico de drogas em várias comunidades do Rio. Equipes militares chegaram por volta
das 15h30 desta sexta à Rocinha, horas após o anúncio do reforço
anunciado pelas autoridades de segurança. Inicialmente, um helicóptero das
Forças Armadas sobrevoou a região esta manhã. Ainda esta sexta, o governador do
RJ, Luiz Fernando Pezão, publicou em sua conta no Twitter que o Estado vai continuar avançando no
confronto com criminosos na Rocinha.
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Mapa
mostra tiroteios na Rocinha e mais 7 comunidades do Rio na manhã desta
sexta-feira (22) (Foto: Arte/G1)
Ainda nesta sexta, segundo a Polícia Militar, desde
às 5h da manhã, policiais do Batalhão de Polícia de Choque (BPChq) estão
atuando na Rocinha. Em diversos momentos, houve confrontos com os criminosos na
área de mata. Por volta das 8h, um grupo de menores ateou fogo em um ônibus na
subida da Avenida Niemeyer, em São Conrado, mas as chamas foram controladas sem
ser necessário o acionamento do Corpo de Bombeiros para o local.
Policiais do 23ºBPM (Leblon) reforçaram o
policiamento nos arredores de São Conrado devido a informações do setor de
inteligência e do Disque Denúncia dando conta que menores teriam sido
orientados por criminosos a atear fogo em coletivos para desviar atenção
policial ao cerco da Rocinha.
Por volta das 9h30, criminosos efetuaram disparos
da área de mata acima do Túnel Zuzu Angel contra as guarnições policiais que
realizam o cerco à comunidade. Ainda nessa ação um artefato explosivo foi
lançado em direção a uma viatura da UPP Rocinha na altura da passarela. O
artefato não explodiu e o Esquadrão Antibomba da Polícia Civil foi acionado
para o local. A Estrada Lagoa-Barra e a Estrada da Gávea foram fechadas
preventivamente,
Às 10h, a base da UPP na Rua 2 foi atacada por
criminosos. Houve confronto. Um morador foi ferido e socorrido ao Hospital
Miguel Couto. Por volta das 11h, policiais do BOPE iniciaram atuação na Rocinha
e policiais do BAC no Vidigal.
A Polícia Militar reforçou o cerco à comunidade em
todos os seus acessos. Policiais de outras Unidades de Polícia Pacificadora e
do Batalhão de Policiamento em Grande Eventos (BPGE) atuam na região. Um
veículo blindado dá apoio aos policiais.
No domingo (17), uma guerra entre
traficantes começou na Rocinha, aterrorizando os moradores, fechando escolas e
deixando quatro mortos. Imagens gravadas por moradores
mostram um bonde mais de 50 criminosos durante a invasão na comunidade.
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PMs
e caveirão na Rocinha no domingo (17), dia de intenso tiroteio na comunidade
(Foto: Jose Lucena/Futura Press/Estadão Conteúdo)
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